quinta-feira, maio 25, 2006 

FORMIGAS COSTUREIRAS




A colecção de Inverno deixou-nos e entrou a colecção de Verão. Para quem perdeu a de Inverno fica a memória. Para quem quiser ver a de Verão o melhor é Kiekebenar...

 

ADIADA A PALESTRA DE 30 de Maio - 3ª feira


O João Carlos não vai poder estar connosco na próxima terça-feira para nos falar sobre “A influência da cor nos seres humanos”. Ficará para outro dia.

Entretanto como acabou o ciclo das palestras de Maio já não vão poder ver a instalação alusiva às palestras que está na foto.

sexta-feira, maio 19, 2006 

FANTASMAS DE LISBOA NA 3ª - dia 23

Laura Gil vai ao Kiekebenart falar sobre "FANTASMAS". Não só de Lisboa.

Depois de ter publicado Nora A., A Casa da India, Três Passos na Sombra, O Mistério de Lisboa, A Mulher de Praga e Palavras Portuguesas (com Isabel Rondoni e sob o nome verdadeiro de Graça Viegas), Laura Gil tem já no prelo Ver Vermelho (poesia) e A Mulher de Brueghel.
Na próxima terça-feira, dia 23, pelas 18.30, podemos ir ouvir o que Laura nos costuma dizer por escrito.

quarta-feira, maio 17, 2006 

TEORIA DA ARTE ADIADO

Fontes bem informadas avisam-me que o workshop "Teoria da Arte e Temas de Estética" agendado para HOJE foi adiado.
Será que alguém teve de ir hoje ao supermercado? Sinal de que o consumo privado em Portugal está a aumentar...

 

O GOBELIN COME-SE?


Ontem perguntei a um amigo se queria vir ao Kiekeben assitir a uma palestra. Sem me perguntar o tema da palestra, respondeu-me que tinha de ir ao supermercado. Disse-lhe que podia ir ao supermercado no dia seguinte e ontem à palestra... Retorquiu: "Sim, de facto, até podia, tenho uma vida estúpida, não faço nada a não ser trabalhar mas decidi ir ao supermercado hoje."
Compreendo muito bem as pessoas que se queixam da vida estúpida que levam e que não movem uma palha para a mudar. Deve ser horrível não nos podermos queixar da nossa vida estúpida, sem sentido, inútil e tão, tão curta.

Quem foi ontem ao Kiekebenart ouviu a Birgit (na foto) explicar os diferentes tipos de tela (a tela penélope, dá bem a ideia do trabalho que dá fazer um gobelin), de ponto, as 3000 tonalidades de cores de lã que existem, como se passa um desenho para a tela e como a bordadeira pinta a tela com as cores. Ficou ainda a saber a odisseia da família Kiekeben na Madeira.
Um mergulho no tempo e na arte do que não muda, que nos permite ganhar raízes para um mundo de supermercados onde tudo está sempre a mudar.

segunda-feira, maio 15, 2006 

TEORIA DA ARTE E TEMAS DE ESTÉTICA

Workshop por José Manuel Marques (Professor de Filosofia)
Sessões todas as quartas-feiras, das 18h30 às 20h00, a começar 17 de Maio, 45€ por mês (3 meses)

Programa:
O que é uma experiência estética?
O que pode ser uma obra de arte.
A polissemia do objecto artístico.
Algumas perpectivas clássicas sobre o belo e o juízo do gosto (Aristóteles, Kant e Hegel).
A dupla dimensão estética nietzschiana; Apolo, deus das arte plásticas e Diónisos, deus da música e da dança; a tragédia como arte total, personificada na ópera de Wagner.
Outras questões sugeridas pelos participantes do curso.

O curso será ministrado em regime dialógico, sendo os frequentadores interpelados a participarem e sendo disponibilizados materiais diversos; textos, imagens, etc...
Dar-se-á atenção especial aos meios audiovisuais.
No final far-se-á uma avaliação do curso

José Manuel Marques

sexta-feira, maio 12, 2006 

GOBELIN - DA FLANDRES A SUA CASA




Já no dia 16 de Maio, próxima terça-feira, a Birgit vai explicar como é que se fazem os gobelin, como é que algo que assim que se acaba de fazer tem logo um ar de existir há séculos...

 

SOPHIE CALLE, MANIPULADORA DE VIDAS


Talvez um dia Sophie Calle volte ou alguém se lembre de trazer o seu trabalho ou ela própria possa vir. Até lá temos os seus livros...(Exquisite Pain, Appointment with Freud, Double-Game, M'as tu-vue...), para nos lembrarmos que todos nós somos livres para sentir a dor, tal como diz Pandora ou como diz Sobre o Tempo que Passa.

Ana Fraga

 

AS BOTAS DE VAN GOGH



O meu interesse por Van Gogh é deveras antigo. Há três anos publiquei um pequeno artigo sobre o episódio "Os Corvos", retirado do filme de Akira Kurosawa, "Sonhos".
Posteriormente, por feliz coincidência, adquiri o livro de Heidegger, "Caminhos da Floresta", editado pela Gulbenkian, cujo texto inicial mergulha o leitor no questionamento essencial sobre "O que é uma coisa"; essa reflexão coloca-se como preâmbulo à classificação da obra de arte, para além de tudo, como sendo uma coisa; enquanto tal, a obra de arte pode sofrer o mesmo processo de armazenamento que as batatas ou ser expedida como madeira ou carvão.
Tal remete-nos para a materialização da obra de arte: "Há algo de pedra na escultura como há algo do couro ensebado e gasto nos sapatos de Van Gogh".
Mas perante a obra de arte, o quadro, abrimo-nos à fala do couro que traz a terra, o odor da terra e da água. Os canos enrugados das botas que transportam o cansaço do camponês, que falam da sua vivência, das suas certezas tranquilas, que falam pelo homem que não parece poder ou saber falar.
A arte transfigura, altera o real, fazendo-o ser o que ele não parecia ser.
Na verdade, a obra de arte, esta obra faz ressaltar a verdade do ente, clarificando o ser que se esconde no ente e que se revela à significação para o fruidor.

José Manuel Marques

 

EXPOSIÇÃO - CARLOS CHORA - FOTOGRAFIA


CARLOS CHORA - "Instântaneos Urbanos"
Fotografia
2 de Maio a 26 de Maio
Carlos Chora nasceu em Lisboa em 1956 e licenciou-se em economia no Instituto Superior de Economia (ISE). Lecciona desde 1983. Colaborou na realização de curtas metragens em formato super 8 no anos 70 e desde jovem que se interessa por fotografia. Fez uma exposição na SNBA em 1989, "Autoestética", ganhou o 1º prémio da AGEFE em 1999 e tem Menções Honrosas da AGEFE, da Junta de Freguesia de Cascais e da Associação Juvenil MAPPA.
Apresenta fotografias a preto e branco, figurativas, instântaneos da cidade.
(detalhe de uma fotografia exposta)